REFORMA POLÍTICA, MAS QUE REFORMA?



Muito se esperava dessa bendita reforma política, mas a perceber pelas últimas votações na câmara federal, tudo deve permanecer como está.

Nada do fim das coligações, que fomentam os acordos políticos, que ajudam as criações e permanecia dos cabidões de emprego, que emperram as contas públicas.

Nada do fim das doações de empresários para as campanha políticas, o que ajuda muito a corrupção, o toma-lá-dá-cá, raiz de muito da corrupção e fraudes em licitações que existem por aí.

Nada do fim do voto obrigatório. O eleitor continuará indo para as urnas votando não por consciência mas por pura obrigação.

Nada do fim da reeleição para deputados, vereadores, senadores. Continuaremos vendo alguns indivíduos ocupando função pública quase que eternamente! A reeleição que não será mais permitida é somente para prefeitos, governadores e presidente. Mas se a câmara aprovou a mudança, não deve ser coisa boa para o eleitor, mas sim para eles mesmos.

Nada de voto distrital. O eleitor continuará elegendo gente que ele não conhece e que nunca mais verá durante os quatro anos de mandato. Continuará valendo o efeito "Ratinho" ou "Tiririca".

A reforma que era pra atender aos movimentos de junho de 2013 (cadê o movimento agora?) nada mais é do que uma "mãozinha de verniz". 

E a população brasileira? Onde está nisso? O que pensa?

O que chamou a atenção do povo sobre o assunto REFORMA POLÍTICA, foi o fato de alguns deputados estarem assistindo um vídeo pornô no horário das discussões. Isso pra mim foi irrelevante. A reforma política não é irrelevante!

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