Os Novos Rolandienses


Quando cheguei aqui, tinha uma curiosidade tremenda em saber dados do município como: população, instituições de ensino, saúde, empresas, políticos, indústrias, lojas, etc...
Meu 1º emprego foi na Big Frango. Vislumbrei ali a oportunidade de sanar minhas dúvidas em relação à cidade. Conversei com o “Bigode”, e ele tratou de “solucionar” minhas demandas.
Por ele fiquei sabendo que Cambé era recém criada, que Rolândia tinha 70 mil habitantes e que um dentista muito conhecido aqui era americano.
Tudo errado. Informações totalmente desencontradas.
Como internet era coisa para poucos, o local que encontrei para fazer uma pesquisa foi a Biblioteca Municipal.
Ali descobri que Rolândia nunca teve uma população de 70 mil habitantes, e que tinha pouco mais de 43.000 pessoas vivendo por aqui.
Pouco tempo depois, e já trabalhando em outra empresa, fui abordado por um grupo de colegas de firma que queriam tirar uma  dúvida sobre a real população da cidade. Informei a eles que era pouco mais de 43.000 moradores. O meu amigo Walmir falou assim: “gente que sabe é outra coisa”. E eu nem sabia tanto assim, rs.
Detalhe curioso é que a maioria dos funcionários da empresa eram nascidos aqui, mas não sabiam o número exato e muito menos o número aproximado da população local. Alguns nem ao menos conheciam os bairros mais ao centro da cidade.

2011

Impressiona a quantidade de “novos rolandienses” que estão surgindo. Alguns são originários de cidades daqui mesmo da região como Mirasselva, Centenário do Sul, Guaraci, Florestópolis, Alvorada, Sabaúdia, Londrina, Cambé e Arapongas. Outros chegaram de outros estados do Brasil como: São Paulo, Ceará, Bahia, Pernambuco e Alagoas. 
Trabalho em uma escola e faço matrícula de muita criança vindo desses estados do Brasil.
Temos agora uma nova leva de moradores vinda de outros países da América do Sul, África da Ásia.

Novos Rolandienses?

Na verdade não existe cidade, estado ou país (o Brasil, por exemplo), constituído somente por gente nativa. O mundo muda. Tudo muda. Ninguém é mais que o outro por conta de suas raízes longínquas com o local onde vive ou nasceu. A partir do momento em que se adota um local e o individuo começa a desenvolver nessa mesma localidade sua vida profissional, suas compras e investimentos, logo esse “forasteiro” se torna parte da cidade também.

A cidade está crescendo. Já somos mais ou quase 60.000 moradores. A cidade não pode parar, tem que acompanhar esse crescimento. 

Que sejam bem vindos “Os Novos Rolandienses”.

Comentários

Rogério Naves disse…
Realmente a cidade esta crescendo, recebendo muitos trabalhadores, que infelizmente Homero se sujeitam, por inúmeras razões, a receberem salários míseros de algumas de nossas empresas. Com raras exceções é claro!
A esses novos Rolandenses também saúdo e que sejam Bem Vindos a nossa querida, mas sofrida cidade.

Abraços!