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Incêndio deixa mortos em boate de Santa Maria (Foto: Germano Roratto/Agência RBS) |
Podem achar que eu assim como
outras pessoas que antevêem um problema faço às vezes de uma “ave agoureira”.
Mas não é isso. Já diz o ditado que é “melhor prevenir do que remediar”.
Quem tem criança bem pequena em
casa sabe que não podemos dar a ela um objeto menor que sua boca. É sabido por
todos que toda criança, ainda em seus primeiros anos de vida, tem o costume de
levar tudo na boca.
Depois da tragédia de Santa
Maria, o que se viu na TV foram notícias de que dezenas (ou centenas) de
prefeituras estão tomando atitudes enérgicas em relação ao funcionamento de
bares, boates e similares. O governador de São Paulo deu até entrevista
coletiva pra falar sobre o assunto.
Agora pergunto: Por que só agora?
E se não tivesse ocorrido essas mais de 230 mortes, tudo caminharia da mesma
maneira.
A lição de Santa Maria não deve
servir apenas para que as prefeituras e órgãos competentes fiscalizem apenas
prédios que servem para shows e eventos. É necessário que se faça tudo o que
for necessário para a prevenção de acidentes pequenos, médios ou grande, como
aconteceu na cidade gaúcha.
A prevenção se faz necessária na
construção de redutores de velocidades, na manutenção de equipamentos públicos.
O perigo se encontra num brinquedo de um parquinho, bem como na trave de um
capo de futebol que pode vir a cair, assim como aconteceu em Cambé.
Não precisamos de um instrumento
de “futurologia”, mas apenas de precaução e visão aguçada.
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